terça-feira, 19 de maio de 2009

Triste Encontro

Hoje eu vi meu velho Amor.
Meu Amor antigo
Talvez morto ou ainda vivo.
No momento adormecido

E vi seu caminhar
Com o vento que sopra o frio
Neste outono ainda vivo
No momento esmoecido

E o sol acende em meu peito
Esquenta o frio do tempo
O tempo que me esfriou
Me fez morto mas ainda vivo
No momento entristecido

Mas segui meu caminhar
Como o Tempo segue o dele
Mesmo assim olhei para trás
Um arrepio em minha pele

Pode ainda haver amor
No meu coração partido?
Mesmo morto, ainda vivo
No passado já esquecido

4 comentários:

Raphael Espindola disse...

O encontro com o passado as vezes nos faz sorrir, pois sabemos que não passa de tolices, essas marcaram ou talvez marcarão ainda...Porém...Depois que passa eu acho graça!!!
Amar a beleza é o que importa!!!
Amar o bem e o futuro...pois o passado já foi e quem vive dele é museu.
Te adoro, meu irmão de fé...
Bjs
Rapha Espindola

Juliana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Juliana disse...

Oi Erick!
passei por aqui para agradecer sua resposta ao meu comentário anterior no Via, e aproveitar para comentar seu comentário de hoje (quantos comentários! rs).
Boa sorte por aí com o trabalho! Já passei por duas fases intensas de entregas de trabalhos acadêmicos e são realmente esgotantes. Pensando em me auto-motivar, também escolhi na época temas que tinham a ver comigo pessoal e profissionalmente. Essa escolha tem um lado bom e um lado ruim, pois a gente acaba se envolvendo até os fios de cabelo com o tema, às vezes mais do que a razão prática mandaria, eu acho... rs. Queremos que tudo saia perfeito, como sonhamos no início. Nos picos de stress, também pensei em desistir algumas vezes, me desestimulei com professores, com as incoerências do curso, com as dificuldades práticas e tudo mais. Mas, depois que finalmente entreguei a coisa pronta, veio um alívio muito grande (dá vontade de passar três dias pulando ou três dias sem mexer um músculo, dependendo do estado de espírito! rs) e a realização por ter conseguido. E hoje lembro dessas épocas como momentos muito intensos, em que inclusive questões pessoais também vinham à tona com toda a força. Foram momentos de transmutação mesmo.
Enfim, escrevo tudo isso para dizer que é phoda, mas uma hora acaba e no final vc sobrevive, rs. E a experiência e o prazer do trabalho em si, você vai ter e vivenciar no dia-a-dia da profissão. Como trabalho tb na área de publicações, quis dividir minha experiência. Espero que ajude em algo.
De resto, boa sorte tb.. ao ler seu comentário, achei interessante o que citaste sobre os relacionamentos, pois os meus dois mais marcantes relacionamentos até hj tb terminaram na virada do ano, e muita coisa tb já teve início no ponto oposto do céu, ou seja, entre junho e agosto... rs. Para quem tem esporpião forte no mapa (embora, no meu caso, não seja o signo solar), acho a correspondência com pontos de transformação muito interessante. Essa tal egrégora do Via anda funcionando mesmo. :)
Beijos e tudo de bom pra ti!
Juliana

MARCELO DALLA disse...

Lindo poema!!! Adorei encontrar seu espaço, virei freguês e voltarei sempre! (Gosto de conhecer poetas-bruxos. rsrsrs) Abraço